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Redução de Danos e Autonomia: Qual modelo de legalização que queremos (Projeto Lei Iniciativa Popular)

De todas as formas de associação entre drogas e violência, a única certa é a violência sistêmica: se não há como afirmar que, necessariamente, o uso de drogas leve ao crime, é certo que a proibição cria uma nova e imensa categoria de criminosos. A violência sistêmica nada mais é do que o conjunto de manifestações violentas relacionadas com o âmbito do ilícito criado por uma política de proibição absoluta de certas substâncias. No exato momento em que se proíbe alguma droga, todos os indivíduos direta ou indiretamente relacionados a ela são alçados à condição de criminosos. Ao contrário do cuidado e da atenção propagados pela política criminal, resta para os usuários - principalmente de crack - apenas a violência, sistêmica e legal. Nesse cenário, ao nos acostumarmos com o léxico da “guerra às drogas” e da “pacificação”, cada vez mais, a linguagem da guerra que permeia a política metropolitana ganha força. Nesse cenário, manifestantes são passíveis de serem enquadrados como terroristas, o medo de elementos antissociais é constantemente ativado por autoridades para pacificar protestos e novos mecanismos jurídicos são mobilizados para suspender a lei civil. Quando a gestão da polis passa a ser pensada em termos militares, não há mais lugar para a democracia

Facilitador: 

Mulheres e o espaço urbano

Facilitadora:

Comunidade LGBT e suas vivências urbanas

Facilitadores:

RODAS DE CONVERSA

Conquistando espaço e afrontando o racismo

Facilitador: Marcos Antônio

Se é afirmado que não existem apenas brancos e mestiços, mas também negros e índios é preciso levar em consideração demandas específicas. O Brasil aboliu a escravidão, mas não adotou nenhuma política pública para os ex-escravos. Quando se adota um programa de cotas cria a possibilidade de que um segmento importante da população, cerca de 80% no caso da Bahia, 70% no caso de Alagoas, e 74% no caso do Pará, exija acesso aos resultados da produção da riqueza, posições de prestígio, privilégios como participação na universidade brasileira e até postos de representação política.

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