EREA BRAGANÇA 2017
PATRIMÔNIO CULTURAL EM BRAGANÇA-PA: CONTRADIÇÕES NAS INTERVENÇÕES URBANAS EM SÍTIOS HISTÓRICOS
Autores: Emanuella da Silva Piani Godinho; Juliano Pamplona Ximenes Ponte (orientador)
O trabalho visa contribuir para o debate da paisagem cultural como patrimônio tomando a cidade de Bragança-PA como objeto de estudo. Localizada no nordeste do Pará, Bragança se caracteriza como um dos municípios mais antigos da região e suas centenas de anos de existência somadas às suas representações materiais e imateriais, vêm progressivamente sendo encaradas como ativos econômicos a serem explorados, aderindo a um modelo cada vez mais difundido de revitalização urbana pró-mercado, orientada pelo city marketing. Tradições caboclas e comerciais próprias se vêm cada vez mais impactadas por esse processo que tende a segmentar econômica e socialmente os agentes locais e regionais. Através desse tema tenta-se contribuir para a discussão da preservação, com conhecimento e vivência específicos da região Norte do Brasil, o que pode oferecer subsídios que articulem práticas sociais e econômicas aos atributos identificados, tornando-se instrumentos efetivos para estipular conclusões e possíveis revisões de políticas de preservação.
Palavras-chaves: Patrimônio; Indústria Cultural; Preservação; City Marketing.
CONGRESSO DE
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
(À) MARGEM DA CIDADE – Moradias Precárias nas Bordas de São Paulo
Autores: Thamirez Martins; Isabella Sollero, Claudio Manetti e Sarkis Sergio Koloustian
O presente Trabalho Final de Graduação se propõe a avaliar o problema habitacional da população residente nos limites municipais da cidade de São Paulo. O processo de favelização na região Metropolitana de São Paulo, é decorrente, sobretudo, do processo de inchamento urbano, devido ao crescimento desordenado da cidade e ao alto preço da terra, contribuindo para a precarização das condições de vida, intensificando as desigualdades sociais e ocasionando a segregação do espaço urbano. Tendo como objetivo analisar parte do processo de formação de favelas e assentamentos, acompanhado pela ausência de infraestrutura e políticas públicas, é levado em consideração a deficiência de planejamento, situações de risco, falta de apropriação do espaço urbano, nas quais essas problemáticas são agravadas pela ineficiência do Estado e as atuais políticas habitacionais, ocasionadas pelo adensamento populacional em áreas de fragilidade ambiental através da construção de conjuntos habitacionais sem infraestrutura necessária. Contextualizando a vida de inúmeras famílias que se encontram a margem da sociedade, vivendo em moradias de péssimas condições, este trabalho pretende contribuir com o desenvolvimento de um plano urbanístico, afim de minimizar tais problemáticas e possibilitar a inserção dessa população na sociedade.
Palavras-chaves: Urbanismo. Meio Ambiente. Infraestrutura. Sociedade. Politicas Públicas.
ESCOLA FLUVIAL COM USO DE CONTAINERES: O Rio como Caminho para a Alfabetização e Profissionalização de Comunidades Ribeirinhas
Autores: Muriel Lobato; Marx Tonny (orientador)
Através do estudo da arquitetura escolar, esta pesquisa pretende propor alternativas educacionais, com foco na estrutura da escola e suas características, apontando em primeira instância, a realização um projeto de Escola Flutuante Alfabetizadora e Profissionalizante para jovens e adultos, que será nomeado de Projeto Kusiwa. Existem 17 rios do estado do Pará, em específico, na área que segue um dos principais rios do estado, será ofertado o estudo à Bacia Hidrográfica do Rio Jari, localizado no Norte do Brasil, a qual divide geopoliticamente dois estados, o Pará e Amapá, bem como diante da pesquisa bibliográfica perceber os percalços e dificuldades de escolarização dessa região e comunidades locais de difícil acesso, verificar se as unidades escolares na área que envolve os ribeirinhos estão conseguindo capacitá-los, no que se refere aos jovens e adultos.
Palavras-chaves: Arquitetura escolar, escola fluvial, Projeto Kusiwa;
10 DICAS PARA NADAR NOS RIOS DE BELO HORIZONTE
Autores: Aline Franceschini; Isabela Izidoro; Ana Baltazar (orientadora); Wellington Cançado (orientador)
O objetivo deste estudo é investigar possibilidades de reinserção das águas na paisagem e cotidiano urbanos. Investigamos a questão através de diversos caminhos, com abordagem prática e local, num primeiro momento através de derivas por Belo Horizonte, performances e instalações, desenvolvimento de kits de monitoramento da qualidade ambiental, entre outros. Num segundo momento, nos concentramos em três territórios, o bairro Jardim Felicidade, a Vila Fátima e a Vila Biquinhas. Ministramos oficinas de educação ambiental, focadas na cidade como território de ensino-aprendizagem, em articulações com as comunidades e no desenvolvimento de jogos pedagógicos analógicos que abordam conceitos de hidrografia e planejamento urbano de forma local e cotidiana. Ao fim do trabalho, ficou claro que a relação de cuidado e afeto com as águas está relacionada a vivências de espaços harmoniosos de águas na cidade e que o jogo pode ser importante ferramenta pedagógica e política de discussões sobre os territórios.
Palavras-chaves: Águas urbanas, vivência, escala local, educação ambiental, jogos analógicos