A IMPORTÂNCIA DE ESTIMULAR A DESTINAÇÃO ADEQUADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS NA PRODUÇÃO ARQUITETÔNICA
Autores: Leonardo Gabriel Braga Arruda; Ingrid Kelly Rodrigues de Oliveira
Uma análise preliminar sobre a questão ambiental dos projetos arquitetônicos nos garante que medidas simples acarretam grandes mudanças positivas e melhoram o desempenho residencial em vários segmentos. Entre várias estratégias possíveis, este artigo foca na etapa de pos ocupação habitacional e apresenta alternativas para destinação adequada dos resíduos sólidos domésticos lançados diariamente em aterros e lixões. Para diminuir esse montante residual é necessário estabelecer a coleta seletiva dos resíduos inorgânicos e utilização dos resíduos orgânicos na própria fonte geradora. A arquitetura pode estimular hábitos sustentáveis através da sugestão de uso do espaço para tais finalidades. Este artigo apresentará embasamento teórico desta afirmativa e alguns exemplos reais desta interação.
Palavras-chaves: arquitetura, sustentabilidade, resíduos sólidos.
CASARÃO AYRES: ESTUDO SOBRE A ARQUITETURA DE LINGUAGEM COLONIAL-IMPERIAL NA AMAZÔNIA
Autores: Guilherme Pantoja Alfaia; Isabela Silva Santos; Ingrid Costa Trindade; Dinah Reiko Tutyia (orientadora); Fábio Araújo Pereira (co-orientador)
Este trabalho, está inserido dentro de um projeto de extensão que trata de um inventário e uma proposta de restauração de uma edificação com características colonial-imperial, denominado de "Casarão Ayres". O recorte aqui apresentado traz um estudo do objeto, localizado na mesorregião amazônica no estado do Amapá, em Mazagão Velho, distrito de Mazagão. Mazagão Velho é marcada por sua história, uma cidade no século XVIII de Marrocos para o Amapá. A pesquisa visou uma análise comparativa entre a tipologia, a linguagem arquitetônica e a tecnologia construtiva da referida edificação com as edificação construídas no Brasil no período colonial e imperial. Realizou-se um estudo bibliográfico e de campo, a fim de coletar dados para as comparações. A partir do diagnóstico, consideramos que o Casarão Ayres apresenta características do período colonial e imperial, uma vez que encontramos a mesma técnica construtiva, taipa de mão, como também a linguagem arquitetônica portuguesa dos períodos.
Palavras-chaves: Arquitetura Colonial-Imperial na Amazônia; Mazagão Velho; Taipa de Mão.
NOVOS PADRÕES URBANOS DE SANEAMENTO ECOLÓGICO: alguns casos bem sucedidos no DF e a relação com a saúde ambiental
Autores: Guilherme Nery Lacerda; Liza Maria Souza Andrade; Romulo José da Costa Ribeiro
A pesquisa consiste em uma análise da infraestrutura de esgotamento no DF associada a produção de padrões de desenho urbano para promover o saneamento ecológico e auxiliar populações de baixa renda, que melhorem o desempenho do ciclo da água no meio urbano, considerando o trinômio solo-vegetação-atmosfera para captação e tratamento de água no contexto do projeto Brasília Sensível à Água. O trabalho procura responder a necessidade de uma melhor compreensão da infraestrutura do DF, contribuindo para o planejamento urbano prévio frente à expansão e adensamento urbano na bacia do Paranoá. Utilizou-se de sistemas alternativos de esgotamento como possibilidade frente as dificuldades da Caesb em manter altos investimentos com sistemas tradicionais de esgotamento.
Palavras-chaves: Saneamento, Saneamento ecológico, CAESB, água.
RAIO QUE O PARTA: A EXCENTRICIDADE DA ARQUITETURA MODERNA EM BELÉM DO PARÁ
Autores: Juliana Arruda; Nadime Alvarenga; Cilene Nabiça (orientadora)
No início da década de 50, o modernismo foi espalhando suas influências nas artes e na arquitetura. Em Belém, uma vertente do movimento moderno se propagou de uma maneira singular empregando mosaicos e azulejos coloridos na fachada das casas - além de colunas em "V” e platibandas altas - com material consideravelmente barato foi criada uma estética moderna única que marcou a arquitetura popular. Assim surgiu a arquitetura Raio Que o Parta, aliando a influência do moderno com o baixo custo. O objetivo desta pesquisa é promover a reflexão entre o espaço de vivência e o morador desse espaço, e a partir disso trabalhar a educação patrimonial e pensar no tipo de conservação das residências dadas pelo próprio proprietário dentro da arquitetura Raio Que o Parta. Além disso, buscar suas causas, sua história como vertente da arquitetura moderna e sua resistência como elemento estético.
Palavras-chave: “raio que o parta”, modernismo, arquitetura, preservação