OFICINAS
Azul Bragança
A oficina Azul Bragança se propõe a mapear as relações cotidianas dos moradores com as águas, bem como discutir como a cidade se desenvolve a partir dos rios Caeté e Cereja e dos igarapés. Os mapeamentos, feitos a partir de derivas e expedições por Bragança e entrevistas com moradores, serão registrados em cartões postais elaborados pelos participantes da oficina. Vale tudo: partes das conversas, ilustrações dos personagens e das paisagens, dicas sobre a cidade, mapas mentais, fatos curiosos, glossários das expressões escutadas, nomes dos barcos e dos cursos d'água... Os postais produzidos ficarão disponíveis para que mesmo quem não participou da oficina os enviem e compartilhem um pouquinho de Bragança, seus moradores e suas águas.
Oficiantes: Aline Furtado Franceschini e Isabela Izidoro
AntiProjeto: Arquitetura, Cidade e Identidade
O que desenha esta cidade? Composição, harmonia, frequência e outros termos como esses são constantes e se repetem no vocabulário da arquitetura e de outras manifestações artísticas. Esta oficina se propõe a estabelecer uma relação entre arquitetura, cidade e sociedade costurada pela arte e através de uma reflexão que surge no contraponto: o antiprojeto. Com si mesmo. O revés, o avesso, o inverso. O que, na música, seria a pausa? No cinema, o silêncio? O antiprojeto na cidade? Como criar a partir do silêncio? O que é mesmo o silêncio? O nada? Como se desenha uma identidade? Com projeto, sem projeto, ou pelo antiprojeto?
Oficiantes: Natalia Aurélio de Sá e Pedro Rossi
Minha Casa Minha Vida, que habitação é essa?
A oficina faz uma analise das habitações entregues pelo Programa MCMV. Estas habitações também são agentes formadores da identidade da cidade e são a prova da desigualdade presente na nossa sociedade.
Oficiante: Pryscylla Maysse Lira Sousa
Se Esse Rio é Minha Rua...Meu Olhar se volta ao Pescador
Essa oficina tem por objetivo Falar dos Indivíduos que vivem das riquezas encontradas na água. Os Pescadores. Aprofundado na Vila de Pescadores da Praia de Ajuruteua, a 36 km do perímetro urbano de Bragança percebe-se uma Fragilidade social e de infra estrutura muito grande, a qual vivem essas pessoas. A oficina busca uma discussão e uma proposta de transformação ou melhoramento dessa realidade. O Objetivo Principal é analisar, através dos Índices pesquisados, que a falta de infraestrutura básica, a baixa Escolaridade por exemplo, limita o aparecimento de alternativas produtivas para essa comunidade ou esses individuo que a constitui. Incluindo novos modos de agregar valor a essa técnica artesanal que tanto fortalece a Identidade da Cidade.
Oficiante: Lucas de Oliveira Freitas
Um papo com a História
A oficina tem como objetivo a discussão e a conscientização da importância do Patrimônio histórico, cultural, artístico e principalmente arquitetônico, visando o desenvolvimento da arquitetura na atualidade e suas múltiplas faces.
Oficiante: Fernando da Silva Almeida
Ergonomia aplicada em Interiores
A oficina consiste em apresentar padrões de acessibilidade dentro de um projeto de interiores, fazendo breves ressalvas sobre o ramo moveleiro.
Oficiante: Vinicius de Oliveira Pessanha
Art Lambe-Lambe com utilização de stencil
O lambe-lambe é um estilo de arte urbana que com a modernidade, está se inserido não só nos muros urbanos como nos apartamentos de uma geração que quer economizar, mais não perder as tendências de design interno com ar moderno. O lambe-lambe trata-se de pôsteres artísticos, tanto impresso, como criado pelo artista a mão, ou por stencil, colados em séries ou únicos, inseridos no espaço urbano, sempre transmitindo mensagens poéticas ou uma crítica social urbana e política. Essa forma de intervenção cultural vem sendo amplamente usado nas grandes capitais, pois não precisa de museus ou galerias para alcançar o público no dia-a-dia, em Belém por ser uma cidade histórica juntamente com outros municípios do estado do Pará, vira uma dualidade entre o antigo e o moderno.
Oficiante: Muriel Lobato Souza
Importância e significado dos grafismos Huni Kuin
A tribo Huni Kuin pertencente a família linguística Pano, que abrange do Peru até o sul do Amazonas, sendo que as aldeias brasileiras estão no estado do Acre. A atividade tem como proposta explicar Importância e significado dos grafismos Huni Kuin e sua utilização em rituais dentro da referida tribo, proporcionando o entendimento sobre o assunto. Por fim, os participantes representarão as grafias em um painel que ficará exposto na cidade FeNEA.
Oficiante: Wiliane Nascimento Albuquerque
Poesias Visuais - Cinestoliterária.
A proposta da oficina é proporcionar aos participantes uma aprendizagem diferenciada, prazerosa e significativa, onde, a interdisciplinaridade, seja a chave propulsora para o entendimento, a reflexão e a conexão de conteúdos, e a poesia, um meio, para sensibilizar a alma e a imaginação de cada ser envolvido, onde poetizar é reverberar vida e sentido não só de quem está vivenciando, mas a de todas as pessoas que tiverem a oportunidade de assistir, apreciar os resultados. Espera-se que o resultado imprima em cada envolvido, valores afetivos, estéticos, morais, culturais e humanos, pelo processo do aprender fazendo, analisando, interpretando, construindo uma aprendizagem significativa e efetiva que a oficina promove. Os participantes desenvolverão fazer pinturas abstratas através da leitura de poemas soltos, escolhidos por cada um. Essa atividade permite uma sensibilização dos sentidos, onde serão aguçados a audição, olfato, visão e tato durante o desenvolvimento do trabalho.
Oficiante: Lucelindo Farias Tavares Neto
Experimentações Urbanas: o que é previlégio?
A atividade busca debater os privilégios presentes em nossa sociedade. Para isso, são feitas perguntas relativas aos privilégios de cada participante. Dependendo de quais privilégios tiveram acesso, as pessoas dão passos à frente ou atrás. Depois da caminhada, sentam-se todos para conversar, analisar e debater a posição de casa um a partir de seus privilégios ou não. A surpresa dos participantes pela sua posição final, é comum. Alguns por se achar como privilegiadas e se surpreenderam ao ver que foram ficando para trás, e outras, principalmente, por não terem percebido o quão privilegiadas são.
Oficiante: Jefersson Barros e Letícia Carvalho Guerra
A praça é nossa!
Propõe fazer uma análise de praças da cidade, observando a estrutura delas e se atendem as necessidades da população. Faz-se, então, o questionamento: Como os moradores podem se envolver na sua manutenção e melhoria? Qual o modelo de praça ideal? Existe? E como proposta, será proposto um projeto de praça.
Oficiante: Giuliane de Oliveira Mota
Assessoria Técnica: autoconstrução e autogestão
Exposição dos processos de autoconstrução, autogestão e do desenvolvimento dos diversos grupos de assessoria técnica em arquitetura e urbanismo ao longo dos últimos 50 anos no Brasi, com foco em identificar e expor a importância do trabalho das assessorias nos processos de autoconstrução. Fará-se a leitura do manifesto do mofo e, em seguida, abertura de falas para debate.
Oficiante: Marcos Antônio Francelino da Silva
AufabetAÇÃO
A oficina surge através do resgate do texto AlfaBetAÇÃO que foi escrito na década de 80 ainda com a macula da ditadura militar e com o início das políticas de desmantelamento do Estado. O movimento estudantil nesse momento discutia seu papel dentro da universidade e seu diálogo com os movimentos sociais, para além das entidades.
Oficiante: Marcos Antônio Francelino da Silva
Não é o crack, mas o preconceito que tem retirado desses corpos a alma
Cracolandias”, Cracudos, Viciados, Zumbis. Corpos degradados, cenários urbanos depredados. A imagem do crack no senso comum é cheia de estigmas alimentados pela mídia e por programas governamentais de higienização. Mantem-se a ideologia do usuário de drogas como delinquente ou como um doente. Em ambos os casos, as políticas se direcionam para a punição, ora através do aprisionamento, ora através da internação hospitalar. Além de não ajudar a diminuir os índices de consumo, essa política pública de ilegalidade de determinadas substâncias, bem como de criminalização dos seus consumidores, tem custo social altíssimo, que dá ensejo ao genocídio brasileiro de jovens pobres e negros imersos na violência retro alimentadora desse sistema. No exato momento em que se proíbe alguma droga, todos os indivíduos direta ou indiretamente relacionados a ela são alçados à condição de criminosos, restando para estes apenas a violência, sistêmica e legal. Quem se beneficia da guerra as drogas no Brasil?
Oficiante: Marcos Antônio Francelino da Silva
Resgate ao trançado
A oficina consiste em discutirmos sobre a tradição do trançado dentro da cultura da pesca e como isso ainda repercute na sociedade. É sabido que a cultura de trançar palha é milenar e infelizmente ela está se esvaindo. A oficina vem para resgatar essa técnica e, por meio da reciclagem, fazer com que os participantes vivenciem um pouco da técnica do trançado. Por fim, após um momento de reflexão e troca finalizaremos com a atividade prática e cada um levará seu objeto trançado consigo.
Oficiante: Guilherme Cardoso e Andréa Fonseca
Arrumamento: a cidade que eu pinto
Pintura feita pelos participantes de um painel que represente para cada um a identidade da sua cidade. Durante a construção do painel coletivo, busca-se fazer uma reflexão sobre o sistema de reprodução capitalista no espaço urbano e como ele afeta a cultura de nossas cidades. O que é feito para que essa identidade não morra, para que nossos rios não sequem? Visa-se gerar o debate entre os participantes sobre a importância da preservação das especificidades de cada local, fazendo relação entre os eixos Sociedade e Identidade e Arte e Cultura. Após a pintura e troca de ideias, haverá a exposição da mesma como uma forma de reconhecimento cultural, mostrando as ruas, os rios traçados e construídos coletivamente para todos sobre o leito, sobre o painel, que é como sentem e percebem suas cidades.
Oficiante: Rusth Oliveira Gomes
Tensegrity
Tensegrity é uma estrutura composta basicamente por cabos e barras, a partir de uma propriedade da física que é a integridade tensional, que vai proporcionar equilíbrio para estrutura. Esse princípio está sendo utilizado na arquitetura, robótica, engenharia, design e até na implantação de satélites. No primeiro momento da oficina será exposto uma base teórica sobre o tema e em seguida os participantes iram ser orientados a desenvolverem uma pequena estrutura utilizando esse princípio.
Oficiante: Victor Lima
Luminária de palett
Confeccionar artesanalmente uma luminária em madeira de pallets descartados, e executar a instalação elétrica.
Oficiante: Sergio Washington Ampudia Pereira
Tecido Acrobático e a apropriação do espaço público
O tecido acrobático é um esporte originalmente circense de acrobacia aérea executada em um longo tecido suspenso, é um tipo de performance na qual um ou mais artistas realizam acrobacias aéreas enquanto enrolados em um tecido, denominado liganete no Brasil.
Oficiante: João Marcelo
Cine Debate - Coletivo negritude
No Brasil é comum dizer que as ações afirmativas nas universidades foram impostas de cima pra baixo; a partir do Governo Federal ou do Legislativo. Mas a verdade é que elas são uma demanda histórica do movimento negro. Este documentário conta um pouco do processo interno de discussão na UnB que levou à conquista das cotas para estudantes negros, desde a primeira apresentação pública da proposta, em 1999, até a sua aprovação, em 2003. Realizado com prêmio de comunicação da Fundação Palmares. Traz falas de algumas das pessoas que mobilizaram essa luta.
Oficiante: Marcos Antônio Francelino da Silva
Mobiliário de paletes
Difundir e compartilhar conhecimentos técnicos e práticos de ferramentaria, desmontagem e montagem de paletes, características e tratamento dos mesmos, permitindo que a imaginação e a construção de moveis com palete chegue em novas formas, modelos e maior durabilidade, além do encaixe dos mesmos. Onde será trabalhado sobre um modelo pratico que se pode ser utilizado em ambientação de espaços vazios, para trazer mais conforto e utilidades.
Oficiante: Andréa Fonseca e Francisco Regis